terça-feira, 15 de julho de 2014

Desenhos bíblicos para pintar.




Poesia para Escola Dominical.


ESCOLA DOMINICAL
Poesia
Há uma Escola bendita
Onde se aprende a verdade,
Traz a mensagem inaudita
Da graça e da liberdade.
Nesta Escola conhecemos
O que fizeram os heróis,
Cujas vidas bem sabemos
São para nós qual faróis.
Vidas como a de Sansão,
De Moisés e de Josué,
Que nos falam ao coração
E nos incitam à fé.
Uma história tão bonita
É a do jovem Daniel,
De Ruth, a moabita
E do justo irmão Abel.
Também temos a história
Do puro e manso José,
Cujo exemplo, na memória,
Nos mantém sempre em pé.
Uma vida bem formada,
Sempre nela se advinha
De Dorcas, a bem-amada
E de Ester, a rainha.
Vidas assim consagradas
Para a Deus Pai servir.
Muitas mais nos são mostradas,
São exemplos a seguir.
Nesta Escola assim se aprende
A Jesus a gente amar,
Quem não vem se arrepende,
A Deus não vai agradar.
Esta Escola benfazeja,
De valor tão sem igual,
Vive aqui bem nesta Igreja,
É a Escola Dominical!


Escrito por Wally Alves Fernandes


DIA DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
3º DOMINGO DE SETEMBRO 

Jogral para 6 pessoas

1,2,3-Há escolas
4,5,6-e escolas...
1-Escolas que esquecem,
4-escolas que se recordam.
2,3-Umas nos trazem lembranças
1-desagradáveis e tristes.
4,5-Outras evocam recordações
6-saudosas e alegres.
1,2,3-Há escolas
4,5,6-escolas...
1-A escola primária
2-da meninice.
3-da peraltice
4-do bê-a-bá.
5-Da primeira professora,
6-do ansiado recreio
1,2,3-da merenda comida às pressas.
4,5,6-É o tempo mais gostoso
1,6-em que se aprende brincando
2,4-em que se vai à escola
3,5-pendurado nos braços da mãe.
6-São tempos que não voltammais...
1,2,3-Tempos que se apagam na areia da vida...
1,2,3-Há escolas
4,5,6-e escolas...
4-A escola secundária do tempo da adolescência
1-irriquieta,cheia de irreverência
5-e das indagações apressadas.
6-É o tempo da dúvida incômoda,
1-do primeiro namoro,
2-do desapego aos pais.
4-Tempos críticos
5,6-que deixam sulcos na personalidade.
1,2,3-Há escolas
4,5,6-e escolas...
1-A escola dos pais,
5,6-a escola dos amigos,
2-a escola da consciência,
3-a da razão e a do coração.
4,5,6-Todas deixam sua marca e forte impressão.
1,2,3-Há escolas
4,5,6-e escolas...
2-A escola do sofrimento, da dor
5-da angústia,da ansiedade, da expectativa...
6-Deixam lições,mas nos desgastam.
1-Diplomam seus alunos,mas exigem máximo esforço.
4,5-É a escola da vida
2,3-que continua suas provas
4-sem nunca chegar ao fim...
1,2,3-Há escolas
4,5,6-e escolas...
1,2,3-Umas nos iniciam.
4,5,6-outras dão continuidade...
1,2,3-Numas aprendemos.
4,5,6-noutras praticamos.
1,3-Mas todas se preocupam apenas com a razão...
4,5-Acumulam sobre nós conhecimento,
6-influenciam nossos pesamentos.
1,2,3,4,5,6-Mas são apenas escolas,escolas apenas...
1,2,3-Há uma escola
4,5,6-que é mas que uma escola...
1-É o laboratório da vida,
2-é um instintodo céu,
3-é um colégio de amor...
4,5-Nela se aprende
6-para a vida e para a eternidade.
1,4-Nela se fala
5-do presente e do futuro,
3-do pecado e da salvação,
6-do tentador e do Pai,
2-da tristeza e do perdão.
1,2,3-É uma escola,
4,5,6-mais que uma escola...
1-Não tem limite de idade,
2-não tem férias,
3-não tem preconceitos.
5,6-Fala desta vida
2,3-e prepara para o futuro
4-É a escola em que todos aprendem,
1-professores e alunos,
2,3-porque só tem um Mestre,
5,6-infalível,eterno,divino;
1,2,3,4,,5,6-Nosso Senhor Jesus Cristo.
1,2,3-Há uma escola
4,5,6-que é mais que uma escola...
1,2,3,4,5,6-É A ESCOLA DOMOINCAL!

(Maria Conceição Campos Franco SAF Vargem Alegre MG)

ENTREVISTA COM DONA ESCOLA DOMINICAL

(texto publicado na revista Voz Missionária adaptado por Rosete de Andrade)

( Entra um grupo de crianças):

Criança: Dona Escola Dominical, sabemos que hoje é seu aniversário. Queremos lhe dar os parabéns e também conversar... podemos fazer uma entrevista?

Escola Dominical: Pois não, meus alunos e alunas! Que bom vocês terem lembrado! Sentem-se e digam o que vocês gostariam de saber?

( As crianças se sentam e cada uma pega papel e lápis, como se fossem anotar a entrevista).

Criança: Gostaríamos que a senhora nos contasse um pouco sobre sua origem.

Escola Dominical (deve ser acompanhada com música bem suave):
- Ah... isso foi há muito tempo lá na Inglaterra. Era o ano de 1769. Eu nasci do sonho de uma jovem metodista chamada Hanna Ball. Nasci do amor, e do compromisso dos metodistas com a criançada empobrecida do século XVIII. Hanna, apoiada pelo Pastor John Wesley e muitas outras educadoras metodistas, que foram colaborando com o movimento, desenvolveram formas inéditas para alcançar essas crianças.
Era um tempo difícil, as famílias eram numerosas e trabalhavam muitas horas por dia. As crianças também trabalhavam de segunda a sábado. No domingo, único dia em que estavam livres do pesado trabalho, perambulavam soltas pelas ruas.
Hanna resolveu então juntar essas crianças no domingo para ensinar sobre o amor de Deus. Além da Bíblia, ela as ensinava a ler e escrever, ensinava também matemática e dava-lhes noções de higiene.

Criança: Tudo isso na Escola Dominical?

Escola Dominical: É, naquele tempo somente as crianças filhas das famílias mais ricas iam para a Escola, por isso a preocupação de ministrar todos esses conteúdos. As crianças passavam praticamente todo o dia de domingo aqui, na Escola Dominical.

Criança: Gente, que legal. Eu não sabia que a Senhora tinha nascido na nossa Igreja Metodista... Como foi que se espalhou o movimento?

Escola Dominical:
Bem, o tempo foi passando, o grupo foi crescendo e aos poucos os resultados começaram a aparecer. Aqueles encontros começavam a fazer diferença na vida daquelas crianças! As pessoas viam os bons resultados e passavam a acreditar e apoiar o projeto. Foram surgindo outros grupos, outras Escolas Dominicais!!
Em 1780, um outro jovem chamado Roberto Raikes, jornalista em Gloucester, também na Inglaterra, deu um grande impulso ao movimento das Escolas Dominicais. Ele herdou de seu pai um jornal e a situação dos meninos jornaleiros começou a preocupá-lo: tão pequenos e já trabalhando; vendendo seu jornal muitas vezes na chuva e no frio. Sem instrução, crescendo nas ruas em meio a vícios e crimes...
Robert sentiu um profundo desejo de ajudá-los. Ele queria contribuir para que aquelas crianças tivessem alguma oportunidade de se tornarem pessoas úteis e felizes.
Assim, começou a reuni-los na Escola Dominical. Quatro anos depois, Robert Rakes recebeu o título de "Benfeitor dos Pobres", e já haviam Escolas Dominicais espalhadas por toda a Inglaterra.

Criança: Puxa, deu resultado mesmo, heim? E no Brasil, quando começou? Como foi que aconteceu?


Escola Dominical: Ah, no Brasil, a nossa primeira Escola Dominical também se deve à Igreja Metodista. A primeira Escola Dominical em nossa terra foi fundada pelo Rev. Justin Spauding, um missionário metodista, em junho de 1836. Infelizmente ele teve de retornar aos EUA e as reuniões da Escola Dominical foram suspensas. Quase 20 anos depois, em 1855, foi que o missionário congregacional Robert Kalley, fundou sua escola Dominical em Petrópolis.
Os metodistas também foram os pioneiros na publicação de revistas para a Escola Dominical. O missionário metodista John James Ransom, que retoma o trabalho metodista no Brasil em 1875, além de fundar o jornal Expositor Cristão, publica também logo depois de sua chegada as revistas “A NOSSA GENTE PEQUENA”, para crianças, e “A ESCOLA DOMINICAL”, para adultos.

Criança: É, faz muito tempo! Qual o segredo para continuar atraindo sempre tantas pessoas?

Escola Dominical: Esta é uma boa pergunta, meu filho. Realmente já estou com mais de duzentos anos... Mas o segredo é que eu me "renovo como a águia". As pessoas que vem aprender comigo são de todas as idades, por isso meu programa tem que ser continuamente atualizado e adequado a todas as idades. Não envelheço porque caminho sempre junto com os meus alunos e alunas.

2ª Criança: E as coisas costumam acontecer exatamente como o planejado?

Escola Dominical: Ah, infelizmente não! Existem muitas coisas que atrapalham o meu bom funcionamento. Naturalmente, agora não dá para lhes dizer tudo...

Criança: Sim, mas a senhora podia nos falar um pouco sobre as dificuldades que vem enfrentando?

Escola Dominical: Está bem. Vocês sabem que vivemos na Escola Dominical como em uma família, não é? Quando, às vezes, nos esquecemos disso, então eu não posso ir muito bem. Há outras dificuldades... Quando, por exemplo, os professores não se preparam bem para desenvolver sua missão; ou quando os alunos não estudam a lição em casa e conseqüentemente não contribuem muito no estudo em classe; quando os horários não são respeitados... Eu não me sinto nada bem quando as pessoas não me levam a sério! E há ainda aqueles que fazem de conta que eu não existo: não estão nem aí para mim.

Criança: A senhora deve ficar muito triste quando estas coisas acontecem, não?

Escola Dominical: Olha, fico muito, muito triste! (Agora com a voz mais animada:) Mas há também as muitas coisas boas que compensam: pessoas realmente preocupadas em estudar a Bíblia e conhecer qual a vontade de Deus para as suas vidas; os grupos se preparando para melhor servir a Deus; o Ministério da Escola Dominical se reunindo para planejar e avaliar as minhas atividades... Esta é a receita para que eu caminhe bem.

SEGUNDA PARTE - TESTEMUNHOS:

01 representante de cada segmento (01 criança, 01 jovem, 01 pai ou mãe falando do atendimento que o/a filho/a recebe, 01 idoso) partilhando sobre o que represente a ED na sua vida, o que acrescenta, etc. Quem sabe contar uma história que marcou...

Criança: Dona Escola Dominical, antes de irmos embora gostaríamos que a senhora soubesse que estamos muito felizes pelo fato da senhora existir e pela alegria que temos em conhecê-la e aprender de Jesus e da vida com a senhora!

Criança: Temos aprendido muitas coisas...

Criança: Temos aprendido a ser mais amigos e companheiros;

Criança: Temos aprendido a dar nossa contribuição para construirmos um mundo mais feliz como Deus quer;

Criança: É... a senhora tem nos ajudado a crescer como Jesus: em estatura, sabedoria e graça.

Criança: Damos graças a Deus porque podemos contar com a senhora, Dona Escola Dominical! E porque a cada domingo podemos estar aqui para aprender mais.

Criança: Em nome de todas as crianças a quem a senhora ajuda queremos lhe agradecer.

Criança: Em nome de toda família que a senhora orienta queremos lhe falar da nossa felicidade.

Criança: Em nome de toda a Igreja de Jesus queremos lhe dar os parabéns por mais este aniversário. Como presente preparamos uma música em sua homenagem, esperamos que goste e que anime ainda mais nossos encontros dominicais.

Música: Domingo é um dia especial (CD Missão:Aventura Possível)

Terceiro Momento (logo após os testemunhos):

Escola Dominical: Muito obrigada, crianças! Quero cumprimentar a todos aqueles que de alguma forma contribuem para o meu bom funcionamento: professores, coordenadores, alunos. Sem a ajuda de todos vocês, eu não poderia existir.
Sem o empenho e o compromisso de todos vocês eu não cumpriria a contento minha missão enquanto agência de formação da Igreja, enquanto espaço de reflexão bíblica e preparação para o ministério para o qual Deus tem chamado a cada um.
E se você ainda não é meu aluno, experimente participar e descubra o quanto nossos encontros são especiais.


A Primeira Escola Bíblica no Brasil.

Robert e Sarah Kalley

A Escola Bíblica Dominical surgiu no Brasil em 1855, em Petrópolis (RJ). O jovem casal de missionários escoceses, Robert e Sarah Kalley, chegou ao Brasil naquele ano, e logo instalou uma escola para ensinar a Bíblia para as crianças e jovens daquela região. A primeira aula foi realizada no domingo, 19 de agosto de 1855. Somente cinco participaram, mas Sarah, contente com “pequenos começos” contou a história de Jonas, mais com gestos, do que palavras, porque estava só começando a aprender o português. Mas, ela viu tantas crianças pelas ruas, e seu coração almejava ganhá-las para Jesus. A semente do Evangelho foi plantada em solo fértil.


Robert Kalley
Sarah Kalley


Com o passar do tempo aumentou tanto o número de pessoas estudando a Bíblia, que o missionário Kalley iniciou aulas para jovens e adultos. Vendo o crescimento, os Kalleys resolveram mudar para o Rio de Janeiro, para dar uma continuidade melhor ao trabalho e aumentar o alcance do mesmo. Este humilde começo de aulas bíblicas dominicais deu início à Igreja Evangélica Congregacional no Brasil.

Residência do casal Kalley, em Petrópolis, onde funcionou a primeira aula de Escola Dominical

Conheça essa história na Integra e conte para os pequenos na EBD todos vão amar! Acesse: http://www.cpad.com.br/artigos/artigo_1.htm

A Historia Da Assembléia De Deus no Brasil.



O Surgimento da Assembleia de Deus no Brasil

Daniel Berg e Gunnar Vingren
Os historiadores que se ocupam com o estudo do avivamento pentecostal do nosso século são unânimes em mencionar Azuza Street (rua Azuza), cidade de Los Angeles, estado da Califórnia, Estados Unidos, como o centro irradiador de onde aquele despertamento se espalhou por outras cidades e nações.

Dentre as grandes cidades americanas que foram visitadas pela influência do avivamento pentecostal, destaca-se a cidade de Chicago. Enquanto o avivamento conquistava terreno e dominava a vida religiosa da cidade, fatos de alta importância estavam acontecendo também nas cidades vizinhas, entre dois jovens, que ficaram intimamente ligados à história da Assembléia de Deus no Brasil. São eles: Gunnar Vingren ( veja sua biografia )  Daniel Berg ( veja sua biografia ).

Gunnar Vingren

Em Menomiee, Michigan, morava um jovem pastor batista, que se chamava Gunnar Vingren, nascido em Ostra Husby, Ostergóthand, Suécia, em 8 de agosto de 1879. Atraído pelos acontecimentos do avivamento em Chicago, Vingren foi a essa cidade, a fim de certificar-se da verdade. Ante a demonstração do poder divino testemunhado, o jovem pastor creu e foi batizado com o Espírito Santo.

O encontro com Daniel Berg

Pouco tempo depois, Gunnar Vingren participava de uma convenção de igrejas batistas, em Chicago, onde conheceu outro jovem que se chamava Daniel Berg que também fora batizado com o Espírito Santo. Daniel Berg nasceu na aldeia de Vargón, na Suécia, onde viveu até a idade de dezessete anos. Os dois jovens trocaram idéias e chegaram à feliz conclusão de que Deus os guiava para a obra missionária; restava saber onde.

Algum tempo depois, Daniel Berg foi visitar Gunnar Vingren. Nessa ocasião, em uma reunião de oração na casa de um irmão de nome Adolpho Ulldin, através de uma mensagem profética, Deus falou ao coração de Gunnar Vingren e Daniel Berg, que partissem a pregar o Evangelho em terras distantes. O lugar para onde deviam seguir foi mencionado na profecia, como sendo o Pará. Eles não sabiam onde ficava essa região, mas após consultarem mapas, verificaram que se tratava do Brasil.

Navio Clement, que trouxe os missionários suecos, Gunnar Vigren e Daniel Berg ao Brasil em novembro de 1910 .
Rumo ao Brasil

Gunnar Vingren e Daniel Berg, despediram-se da Igreja e dos irmãos em Chicago, e com uma pequena ajuda financeira e orações de irmãos e amigos, a bordo do navio Clement, partiram a 5 de novembro de 1910, da cidade de Nova York, para Belém do Pará. Quatorze dias depois, isto é, a 19 de novembro do mesmo ano, os dois missionários desembarcaram na cidade de Belém. Não possuiam eles amigos ou conhecidos nessa cidade. Não traziam endereço de alguém que os encaminhasse a algum lugar. Vinham encomendados unicamente à graça de Deus, e tinham a protegê-los o Deus de Abraão. Sentados num banco da atual Praça da República, em Belém, fizeram a primeira oração em terras brasileiras.

Chegada ao Brasil
Primeiro templo da Assembleia de Deus no Brasil, em Belém do Pará, inaugurado em 08/11/1914.
Por insistência de alguns passageiros com os quais viajaram, Gunnar Vingren e Daniel Berg hospedaram-se num modesto hotel, cuja diária completa era, na época, 8.000 réis. Em uma das mesas do hotel o irmão Vingren encontrou uma revista que tinha o endereço do pastor metodista Justus Nelson. No outro dia procuraram esse pastor, e, graças à sua ajuda, Vingren e Berg foram levados à Igreja Batista de Belém, quando foram apresentados ao responsável pelo trabalho, evangelista Raimundo Nobre. Logo os missionários passaram a residir numa das dependências do templo daquela igreja.

No mês de maio de 1911, mais ou menos seis meses após a chegada de Vingren e Berg ao Brasil, falando um português de nível regular, Vingren teve a sua primeira oportunidade de dirigir um culto a pedido dos diáconos da Igreja Batista. Vingren leu alguns versiculos que tratavam da obra do Espírito Santo no crente, enquanto que os diáconos abriam suas Bíblias para conferir se o que Vingren lia estava correto. Aparentemente eles ficaram contentes com o que Vingren dizia, de sorte que convidaram-no a continuar dirigindo os cultos das noites seguintes, durante uma semana. Pela maneira extraordinária com que Deus operou, ao longo daquela semana, batizando com o Espírito Santo e curando enfermos, Vingren foi advertido. Quanto a isto escreve o próprio Gunnar Vingren:

"Todos os demais que tinham vindo da Igreja Batista creram então que isto era uma obra de Deus, todos menos dois, o evangelista Raimundo Nobre e a mulher de um diácono... Na terça-feira seguinte ele (Raimundo) convocou os membros da igreja para um culto extraordinário e não permitiu que o pastor falasse. Ele (o evangelista) somente disse: ‘Todos os que estão de acordo com a nova seita, levantem-se”. Dezoito irmãos levantaram-se e foram imediatamente cortados da comunhão da igreja. Estes dezoito irmãos saíram então da Igreja Batista para nunca mais voltar, Isto aconteceu no dia 13 de junho de 1911.”
(Gunnar Vingren, "Diário do Pioneiro", p. 33.)
Consumada a exclusão, o pequeno grupo de dezoito irmãos, convidou os missionários Gunnar Vingren e Daniel Berg para dar-lhes a necessária orientação espiritual naqueles momentos decisivos da vida. Foi assim que, juntos, no dia 18 de junho de 1911, à rua Siqueira Mendes, 67, na cidade de Belém, deu-se a fundação da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, no Brasil.

Repercutiram profundamente entre as várias denominações evangélicas, os acontecimentos que culminaram com a fundação da Assembléia de Deus. Essas denominações se uniram para combater o Movimento Pentecostal. Quem ler os livros "GUNNAR VINGREN, O DIÁRIO DO PIONEIRO" e "ENVIADO POR DEUS - MEMÓRIAS DE DANIEL BERG", há de conscientizar-se que duras e injustas foram as perseguições e injúrias sofridas pela Assembléia de Deus no principio. Perseguições injustas mas nem sempre inúteis.

A Verdade sobre o Natal

  A Verdade sobre o Natal   INTRODUÇÃO Era noite. As crianças haviam montado o presépio e aguardavam ansiosamente pela vinda do Pa...